A única coisa necessária
Às vezes, acostumamos a estabelecer uma contraposição entre a “vida ativa” e a “vida contemplativa” como se fossem duas abordagens existenciais alternativas. Mas, certamente, meditação e a escuta da voz da consciência não são mais importantes do que a ajuda concreta aos outros.
Em todo caso é necessário encontrar uma forma de relacionar estas duas atitudes: viver voltados para a própria interioridade e para o próximo. Dois amores que não se opõem, mas que se complementam, porque o Amor é um só. Então, só falta entender bem qual é essa única coisa necessária.
A esse respeito, Chiara Lubich escreveu que o mais necessário na vida é aprender a ouvir a “voz interior” e colocar em prática o bem que ela nos sugere, deixando que ela realize em nós uma transformação. E não só, mas é preciso ser fiel a ela, guardando-a em nosso coração para que possa moldar a nossa vida, dando frutos de vida nova. Assim acontece na natureza: a terra conserva em si a semente a fim de que possa germinar e produzir fruto.
Muitas vezes, as inquietações, as doenças, os compromissos e até mesmo as alegrias e os momentos de satisfação nos dispersam no turbilhão das coisas a serem feitas, não nos deixando o tempo de parar a fim de reconhecer a voz interior do amor e escutá-la.
Esta IDEIA é uma oportunidade preciosa para nos exercitarmos na escolha da ‘melhor parte’, ou seja, na escuta da voz interior, para adquirirmos aquela liberdade que nos impulsiona a agir coerentemente na nossa vida no dia a dia, em atitudes que são frutos de uma relação de amor, a qual dá sentido tanto ao serviço quanto à escuta.
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A IDEIA DO MÊS, baseada em textos de Letizia Magri, surgiu no Uruguai no contexto do diálogo de pessoas com diversas convicções religiosas e não religiosas, cujo lema è “construindo diálogo”. O fim desta publicação è o de contribuir e promover o ideal da fraternidade universal. Atualmente A IDÉIA DO MES è traduzida em doze idiomas e è distribuida em mais de 25 países.
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